SamPará

Tati Carvalho, 26, publicitária, expert em perder objetos de pequeno e médio porte dentro do carro. Adora viver em São Paulo, porque há mais bares do que se pode conhecer. Resignada, vai sempre nos mesmos 5. Tem coragem de se jogar de cabeça. Sempre.
Apoena Augusto, 30, administrador, se descobriu pirofágico das estrelas. Vive em Belém e acha que o seu nome é prefixo para todas as coisas entre o céu e a terra. Adora sua moto (que trata como filha) e intervalos comerciais.

terça-feira, junho 12, 2007

Fetiche

Acho que vou fazer um braile de máscaras

segunda-feira, junho 04, 2007

Sugestões para o baile de máscaras

Instigado a contribuir com sugestões para os disfarces dos participantes deste aniversário etilicamente mascarado, fui buscar na multiplicidade cultural brasileira minha inspiração. Deu nisso:

1. Manga chupada: em homenagem ao Pará, claro, o usuário desta máscara deverá usar um fixador para os cabelos, dando à eles um aspecto meio Robert Smith, e de cor amarelada. Aconselha-se um pouco de pó cor-de-rosa nas bochechas para não parecer maduro demais e, consequentemente, azedo.

2. Cabra da peste: esta máscara dará ao seu corajoso usuário o aspecto de cabra com chifrinhos vermelhos, para dar o clima. Caso alguma senhorita ache a proposta interessante, é bom que fique ciente de que o leite de cabra é muito apreciado pelo seu altíssimo poder nutritivo.

3. Jorge Amado: esta máscara especial conferirá ao usuário uma irresistível vontade de falar cantando, o que pode render uma noite muito agradável a quem encontrar uma interlocutora, digamos, mais romantiquinha...

4. Caraca, ê! Fala sério!: esta máscara, apesar de aparentemente fadada ao ostracismo, não poderia deixar de aparecer para tentar filar uma birita na balada dos manos e minas.

5. Cerrrto, mano: Pode usar essa máscara quem nasceu na ZL, passou parte da infância por lá, foi promovido e agora mora na ZS, mas morre de saudades de arrastar um "r" de vez em quando, cerrrto?

6. Uai, sô!: esta máscara de pão de queijo é unissex e uma verdadeira tentação. Mas cuidado! É aconselhável levar no bolso um frasco de merthiolate, pois mordidas serão inevitáveis.

7. Tchê: Esta vem com duas opções, frente e verso: uma com a cara do Felipão, para quem acha que aquele jeitão meigo 24 horas por dia é socialmente aceitável e pode até ficar "bonitinho" e outra com cara de Engenheiros do Havai. Sabe como é... ainda tem gente que acha que homem usando um cabelo daqueles é bonito. Vai que cola...

domingo, junho 03, 2007

That´s the Power of Love

Este fim de semana fiquei em casa. Eu a tinha só pra mim (tirando a sempre bem-vinda companhia de Brownie o cão-bolo-bebê) e passei quase sábado a noite e quase domingo todo sem levantar do sofá. Acho que a última vez que isso aconteceu eu tinha 6 anos, catapora e uma mãe mandona. Nem minha recente pneumonia me deixou um dia e meio sem colocar meu narizinho pra fora.
Mas ontem o dia estava frio e chuvoso e eu tinha uma coleção incrível de livros pra ler, um Ipod novinho em folha para encher de músicas enternecedoras e animadoras e inspiradoras e fuck music(porque é sempre bom tê-la à mão). Além disso, segunda eu começo um emprego novo, pago a primeira parcela do meu (suspiro) lindo apartamento novo (que é todo meu) e preciso sair do escritório a tempo de escolher meu piso novo.
Eu virei gente grande. E isso me deu o que pensar. E assim nem a ligação do meu call-a-dick nativo (e ativo), nem uma festa dançante que prometia resistir à madrugada, nem o show da Martinália conseguiram me tirar do apartamento (já mencionei que eu o tinha só pra mim?).
O que eu não esperava no final de semana era a trilogia inteira de “De volta pro futuro” passando na TNT. No meio do entretenimento certeiro que representa a dupla Doc Brown e Marty Mc Fly, comecei a me atentar para a boa e velha mensagem de que uma só ação do passado (boa ou ruim) pode mudar todo o seu futuro. Comecei a refletir sobre o que teria me levado a este momento na minha vida. Ou que surpresas me reservam o futuro de ser uma moradora do Alto da Lapa e gerente de Kibon?
E refletir sem pudores sobre a sua própria vida (que nem o Scrooge, com seus fantasmas dos Natais passado, presente e futuro) dá, sem meias palavras, um puta medo. Pensei em parar com essa baboseira, correr até a Avenida e pegar o primeiro ônibus que aparecesse, de preferência para o Terminal Barra Funda. E, uma vez lá, quiçá apanhar um outro, talvez para Itu, ou Itaquaquecetuba ou Tiradentes ver duendes. Depois de uns dois dias, eu podia voltar e fingir que nada acontecera.Provavelmente até lá a TNT haveria substituído a maratona de filmes pela "Fantástica Fábrica de Chocolates" e tudo o que eu teria pra pensar seria se Johnny Depp tinha ou não baseado esse personagem em Michalel Jackson ( e sim, eu também prefiro o primeiro filme, mas eu acabei de ver Piratas do Caribe 3 e me tornei uma fá incondicional de Depp). Mas, voltando as minhas reflexões, decidi que deveria me espelhar mais nos Mc Fly: respirei fundo, resolvi ficar e continuei, afinal jamais ia tolerar que alguém me chamasse de chicken.
E, depois de muito pensamento, já que meu aniversário está chegando, resolvi transformar minha reflexão em uma festa. Minha própria “all black mask party”. A idéia é simples: bem no meio do ano (porque eu sou subversiva e nunca fui muito partidária a reflexões forçadas de ano novo) estou convidando a todas as pessoas de quem eu gosto a pensarem sobre o que aconteceu de bom e ruim no último ano das suas vidas e trazerem uma máscara simbolizando o que querem do próximo ano.
É também uma excelente oportunidade para conhecer pessoas interessantes e fugir de homens-problema, já que todos têm sua intenção absolutamente explícita. É muito simples: viu alguém com a máscara do Romário, corra. O cara provavelmente só pensa nos mil gols que (finalmente) marcou. E provavelmente o mascarado em questão tem como principal objetivo e obsessão os próximos 1.000. Assim, corra sem olhar para trás.


Então é isso:

Onde: Galpão Cabaret
Quando: Sábado, dia 23/06
Ouvindo o que: 2 djs convidados (um de eletro-trance-jump-start-lounge e outro de samba-rock e forró)
Quanto: R$35,00 – mas é open bar (caipirinhas de 5 frutas distintas, cerveja, água e refrigerante)
Traje: all black
Acessórios: mascaras (e se vc não trouxer a sua teremos designers e acessórios para que vc faça a sua no local)

E nos próximos posts exemplos de máscaras para vc fazer.

sexta-feira, junho 01, 2007

Mijando no entorno

O chiclete que você mastiga não é igual o meu.
O meu faz PLOQUÊ e o seu, BUM!

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