SamPará

Tati Carvalho, 26, publicitária, expert em perder objetos de pequeno e médio porte dentro do carro. Adora viver em São Paulo, porque há mais bares do que se pode conhecer. Resignada, vai sempre nos mesmos 5. Tem coragem de se jogar de cabeça. Sempre.
Apoena Augusto, 30, administrador, se descobriu pirofágico das estrelas. Vive em Belém e acha que o seu nome é prefixo para todas as coisas entre o céu e a terra. Adora sua moto (que trata como filha) e intervalos comerciais.

sábado, junho 21, 2008

De primeiras vezes.


E o mais novo fenômeno, maior que a melancia da mulher-bunda e aparentemente mais persistente Tamagoshi que precisa tomar banho é essa coisa de gente grande que paga milhões por brinquedos de criança.
Para embelezar, os aficcionados de plantão chamam os fantasminhas sem cara de grandes camaradas de Toy Art e desenvolvem uma atitude de a-bola-é-minha-e-só-eu-jogo condizente com os 8 anos que os donos dos brinquedos deveriam ter.
Eu sempre achei que, assim como carros grandes para homens pequenos, os brinquedinhos deveriam servir para vingar algum trauma; dessa vez, provavelmente de infância. A mãe não deu uma sequer uma Susie, sendo que molecada do prédio toda tinha uma turma de Playmobil, Transformers e a Barbie maquiagem? Monstro-de-um-olho-só-de-plástico-feinho está a apenas R$200,00 de distância.
Até que ontem, pela primeira vez na vida,dancei com meu pai. E ele tem ritmo, e sabe levar, e é encantador. E eu, quase do topo dos meus 29, me senti criança que ganha brinquedo. Brinquedo de criança grande.
Post-it mental para perdoar todos os colecionadores de monstrinhos

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