Cuidado com o croquete
Coquetel, seja lá do que for, é sempre muito divertido. Não tanto pelo que o cerimonial tenha preparado, por mais criativo, ou não, que possa parecer, mas pelo que as pessoas, ao se deparar com guloseimas e bebidas grátis são capazes de fazer.
Que tal ser alvejado no rosto por um pedaço de empada ou um resquício de bolinho de bacalhau? Absolutamente provável quando a conversa acontece próxima ao som, o que obriga os interlocutores a falar alguns vários decibéis acima do normal. Isso sem citar o bafo de azeitona.
Whisky 12 anos rolando solto também faz miséria. O que deveria ter a função de sociabilização, cria uma orda de pessoas alegres e falantes, todas ávidas por projetar perdigotos nas indefesas faces alheias. Chega a "chover" mais que mês de março em Belém.
Mas o melhor mesmo é a hora dos 100 metros rasos para a mesa do jantar. Uma fila digna de buffet a quilo se forma com tamanha rapidez que deveria servir de inspiração para nosso ícone da velocidade, Rubinho Barrichello.
E é nesse clima de chuva de meteoritos que produtos e serviços são apresentados a potenciais clientes. Uma boa sugestão de brinde, para a entrada, não a saída, seria um guarda-chuvas.
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