SamPará

Tati Carvalho, 26, publicitária, expert em perder objetos de pequeno e médio porte dentro do carro. Adora viver em São Paulo, porque há mais bares do que se pode conhecer. Resignada, vai sempre nos mesmos 5. Tem coragem de se jogar de cabeça. Sempre.
Apoena Augusto, 30, administrador, se descobriu pirofágico das estrelas. Vive em Belém e acha que o seu nome é prefixo para todas as coisas entre o céu e a terra. Adora sua moto (que trata como filha) e intervalos comerciais.

sábado, agosto 05, 2006

Cuidado com o croquete

Coquetel, seja lá do que for, é sempre muito divertido. Não tanto pelo que o cerimonial tenha preparado, por mais criativo, ou não, que possa parecer, mas pelo que as pessoas, ao se deparar com guloseimas e bebidas grátis são capazes de fazer.

Que tal ser alvejado no rosto por um pedaço de empada ou um resquício de bolinho de bacalhau? Absolutamente provável quando a conversa acontece próxima ao som, o que obriga os interlocutores a falar alguns vários decibéis acima do normal. Isso sem citar o bafo de azeitona.

Whisky 12 anos rolando solto também faz miséria. O que deveria ter a função de sociabilização, cria uma orda de pessoas alegres e falantes, todas ávidas por projetar perdigotos nas indefesas faces alheias. Chega a "chover" mais que mês de março em Belém.

Mas o melhor mesmo é a hora dos 100 metros rasos para a mesa do jantar. Uma fila digna de buffet a quilo se forma com tamanha rapidez que deveria servir de inspiração para nosso ícone da velocidade, Rubinho Barrichello.

E é nesse clima de chuva de meteoritos que produtos e serviços são apresentados a potenciais clientes. Uma boa sugestão de brinde, para a entrada, não a saída, seria um guarda-chuvas.

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