SamPará

Tati Carvalho, 26, publicitária, expert em perder objetos de pequeno e médio porte dentro do carro. Adora viver em São Paulo, porque há mais bares do que se pode conhecer. Resignada, vai sempre nos mesmos 5. Tem coragem de se jogar de cabeça. Sempre.
Apoena Augusto, 30, administrador, se descobriu pirofágico das estrelas. Vive em Belém e acha que o seu nome é prefixo para todas as coisas entre o céu e a terra. Adora sua moto (que trata como filha) e intervalos comerciais.

terça-feira, junho 27, 2006

Rapidinhas


Imagine a cena: chega sua vó, de blusa de gola rolê lilás e óculos de leitura pendurados no pescoço, cheia de vontade de contar que uma prima distante da família está namorando um músico-skatista-dotado-de-15-piercings; para tentar se eximir da autoria do comentário maldoso que segue o diagnóstico da situação inicia a frase com a quase desculpa: "Dizem as más línguas que ele não trabalha,..."
Agora, querido Larousse, me explique a expressão popular, pois não consigo deixar de achar que é despeito mesmo. Afinal, porque más línguas? Seria o ditado resultado de um primeiro beijo desastroso de uma donzela holandesa do século 16? Será que seu primeiro amor babava horrores? Seja da forma que for eu gosto de pensar que toda língua tem sua tampa. ou sua panela, ou sua boca, enfim, um par, pra quem ela será boa porquanto dure o enlace. E tenho dito.

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