Cocu e Plasil - o embate
Bom, já que estamos falando de Copa, antes de concordar que o Felipão foi mesmo melhor que Portugal e Holanda, ("vê-lo" xingando o técnico holandês de "seu safado" com dedo em riste em bom português não tem preço) preciso confessar que estou aproveitando este mundial como nunca. A exemplo da torcida da Costa do Marfim eu também acho que qualquer motivo é motivo para comemorar. Por isso tenho visto Ucrânia e Suíça, Espanha e Arábia Saudita, Inglaterra e,... bom, com o Beckham em campo não consegui prestar atenção em com quem eles estavam jogando,... (brincadeira, adorei a torcida equatoriana berrando "si, se puede!!". Isso que é auto-motivação, perdeu essa Shinyashiki !) e, lógico, México e Argentina que, segundo me disseram, é dever cívico!
Além disso admito que adoro um bom e velho ufanismo, mesmo que motivado pelo esporte-paixão-nacional. Olha só: as ruas estão cheias de decorações verde-e-amarelas, as pessoas sorriem e conversam com a gente nos bares, meio que pedindo confirmação "golaço, né? Não foi lindo?", as janelas são ornamentadas pelas bandeiras do Brasil e a gente trabalha só meio período (tá bom, esse é em benefício próprio mesmo). Até o menino do farol diversificou seu mix de produtos e agora vende bandeira, corneta, chapéu, faixa,...
O único problema é que a Copa está ficando mais triste. Veja só: todos os times de jogadores com nomes bizarros foram eliminados: o goleiro da Costa Rica, por exemplo, se chamava "Porras" (esse seria perfeito pro Felipão comandar – Porras, joga a bola Porraaaaas!!!), e no campo eles trazem Wanchope (top of mind em bares com telão). O atacante da Costa do Marfim chama- se Drogba (alguém arrisca dizer a orelha de quem estava queimando no vestiário CostaMarfinense pós-derrota?) O zagueiro de Sérvia & Montenegro chama Basta (dizem que ele tenta parar ataque no grito) e a dobradinha da morte da Angola conta com "Loco" e "Love" (saíram do campo direto pra Rave, tenho certeza).
Agora, importante mesmo foi a decisão de Parreira de manter o Ronaldo-que-na-época-reclamava-de-bolhas bem longe de Butina, atacante da Croácia. E veio a classificação.
Que não chegou pra República Tcheca. Mas também, com um jogador chamado Plasil, não tinha mesmo como a Itália ter dor de barriga antes do jogo.
Mas tudo bem, gente, pois quem passasse pelo bar "Copacabana" ontem a tarde, podia me ver torcendo ferozmente por Portugal, afinal apesar da perda inestimável do holandês Cocu (sim, Galvão sempre quis Ter o prazer de dizer que "apertado, apertado, Cocu fez o gol") os portugueses são nossas últimas chances de umas boas risadas, afinal dá pra levar a sério um gol de Costinha? Não dá. Mas ninguém de sã consciência marca tranquilo o "Boa Morte". Troço tétrico, eu hein!
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