SamPará

Tati Carvalho, 26, publicitária, expert em perder objetos de pequeno e médio porte dentro do carro. Adora viver em São Paulo, porque há mais bares do que se pode conhecer. Resignada, vai sempre nos mesmos 5. Tem coragem de se jogar de cabeça. Sempre.
Apoena Augusto, 30, administrador, se descobriu pirofágico das estrelas. Vive em Belém e acha que o seu nome é prefixo para todas as coisas entre o céu e a terra. Adora sua moto (que trata como filha) e intervalos comerciais.

segunda-feira, maio 15, 2006

Pavê de Toni Ramos

Já que a descrição aí do lado pede, resolvi explicar de novo minha obsessão por comidas peladas.
Sempre fui uma menina muito da limpinha. Quando era pequena, sempre desci pra brincar no plêi (naquela época playground não fazia parte do meu repertório e eu aportuguesava o plêi no maior charminho, do meio das minhas maria-chiquinhas.) cercada de mucamas que conferiam o grau de impecabilidade do meu uniforme branco. Me chamavam de m´lady .Vale dizer também que Milaidy não é mais sinal de respeito, mas o nome de uma recifense espivitada com quem dei aulas de forró. Mi-lêi-di (com sotaque arretado).
Enfim Mc Fly, De Volta Para o Futuro, mas em nome daquela época, eu me livrei das chicas, mas ainda sou bem limpinha. Em condições propícias de temperatura e pressão tomo dois banhos diários, até mais em noites de me emperiquitar e sair bailando por aí.Assim, tenho verdadeiro horror de comida com pêlo.Uai, como porque? Porque é nojento e pronto, simples assim.

Mas vamos por partes:
a) comidas peludas:Eu até gosto de pêlo, nos lugares certos. No meu cachorro Brownie. Em maravilhosas peças de veludo. Até em tórax masculino (pouquinho, sai pra lá Tony Ramos). Mas em comida não.Então porque cargas d´água todo quindim tem que ser estragado com pelinhos de côco na parte de baixo? E por que, sempre que você vai em lugares-de-se-fazer-cerimônia ( a rigor, casa da chefe, casa da tia-avó, casa da família do namorado) eles sempre tem que servir comida peluda? é um tal de pavê prestígio, sorvete de côco caseiro, tapioca doce com leite e pêlos de côco. ralados. écati,...Nada tenho contra o côco. Aliás, em minha defesa, posso dizer que todo domingo, religiosamente, cultuo um ritual entre amigas, chamado " lamentação por ter esquecido o dinheiro da água de côco ao sair para andar no parque". Dinheiro esse que sempre lembramos ao sair do parque: suadas, cansadas e com larica-de-água-de-côco.Agora, ele bem que podia vir sem os malditos pelinhos. Viva os côcos depilados.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

tati, mesmo sendo sua assistente (assim fica mais bonito que estagiária, né!) não conhecia esse seu lado escritora! e diga-se de passagem, seus textos são bem-humorados e irônicos na medida certa!
gostei da sua descrição pessoal, aliás, posso mandar para o time??? eles vão adorar conhecer esse seu lado não-gosto-de-comidas-peludas.

Beijos

Mari

1:23 PM  
Blogger Dri said...

É por essas (e por taaaantas outras) que eu MUITO te gosto, Tati Maria!
(Olha o link, olha o link!)

3:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Looks nice! Awesome content. Good job guys.
»

5:00 PM  

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